Desde que me conheço por gente, há recordações vagas do meu lugar. Onde nasci Santa Ana, fazenda que cultiva café, com suas lavouras intermináveis, limitada pelo rio CONGONHAS, que serpenteava as lavouras de arroz, quantas vezes, me lembro das pescarias que fazíamos meus tios, o meu pai e todos os vizinhos. Principalmente na época das vazantes, fato curioso, é que nesse período, que conseguíamos as maiores traíras*. As gigantes cabeçudas, toco de lenha, pau queimado, pois ficavam aprisionadas nas lagoas que formam as margens do rio. Na planície dos arrozais, o único rio que conheço que sobe morro acima, eu explico: _No seu curso ele encontrava, uma barreira de granito, então desviava, uns vinte metros, logo após, novamente descia em direção à planície.